terça-feira, 22 de setembro de 2009

O chefe do processo e o líder de pessoas


Mesmo diante de um cenário onde os resultados são caprichosamente perseguidos pelas organizações e os trabalhadores são avaliados mais pelo que produzem, do que pelo que sabem, a competência de saber liderar pessoas está cada vez mais disputada no mercado de trabalho. Embora saibamos que a maioria das organizações do mundo moderno ainda classifica o processo como sendo fundamental para o alcance dos objetivos, é sabido que focar apenas o processo não garante por si só o sucesso da organização. Vivemos hoje, o que chamamos de era do conhecimento, e a gestão desse conhecimento deve ser administrada tanto quanto a gestão dos processos oragnizacionais.

É nesse contexto que entra a decisiva participação da liderança, diferentemente daquela existente na era industrial, onde o capital humano era visto como um mero recurso do processo, ou seja, sem as mínimas condições de trabalho, se não estivesse produtivo, poderia facilmente ser substituido, como fazem com as máquinas e os equipamentos defeituosos. Nesse caso, justificava-se a presença de um "chefe", supervisionando os processos e cobrando os resultados, o que não se encaixa na realidade atual, embora muitas organizações que conhecemos, ainda estão com a gestão voltada para a era industrial, ou seja, possuem mais "chefes" do que líderes.

As organizações precisam entender que a busca por produtividade, crescimento, satisfação dos clientes e lucros, passam necessariamente por uma bem elaborada gestão de pessoas. Para isso a eliminação de "chefes" e a captação de líderes, fazem parte de uma mudança comportamental dentro das organizações, tornando-as mais humanitárias e despertando nas pessoas o desejo de trabalhar na instituição, afinal nunca é demais lembrar que os objetivos estratégicos de uma organização só serão alcançados quando estes estiverem alinhados com os objetivos pessoais de seus colaboradores.

Portanto caríssimos leitores, se sua organização está recheada de "chefes", prepare-se: pois ela pode estar fadada ao fracasso. A dinâmica do mundo moderno não oferece espaço para este tipo medieval de gestão organizacional e como aconteceu com o titanic, se ela afundar, certamente levará todos com ela.


por Eduardo Frederico

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